
A queda de braços teve fim, finalmente. O horário eleitoral e os debates já estavam beirando a tortura, ao menos para quem, como eu, vê neles alguma possibilidade de conhecimento (senão acerca dos candidatos, pelo menos de como se faz uso hoje da retórica na política, para a criação propagandista de uma imagem que torne possível a venda de um produto partidário). E a já esperada surpresa de se ter como vitoriosa no pleito nacional pela primeira vez uma mulher demonstra apenas que espécie de poder se configurou em torno da personalidade do excelentíssimo senhor (ainda) presidente. A força meteórica que sua candidata alcançou em tão pouco tempo, e com o agrave de nunca ter participado de qualquer outra eleição, revela no final das contas que o barbudinho petista é a maior referência política da atualidade brasileira. Esses músculos da Dilma certamente foram gerados pelos anabolizantes populares do seu padrinho Lula.
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