Por que estas pulsões ocêanicas?

Pois é verdade que se eu não havia sequer pensado sobre uma metáfora que ilustrasse com precisão poética e elegância filosófica - sim, com precisão poética e elegância filosófica! - aquilo que encontro frente ao espelho, este reflexo que se produz em minha consciência: ao pensar na força do mar, no impacto voraz das ondas sobre as rochas, no ímpeto por vezes desmedido e incontido de uma pulsão marítima, oceânica, encontro nessa visão a pintura natural de minha própria natureza. E talvez só me falte descobrir onde o pintor escondeu seus pincéis... Mas para quê? Não há em tudo isso significativa - perfeição?

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A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.

sexta-feira, 10 de julho de 2009



E se realmente a bela poupança brasileira tiver atraído a atenção de um super-potência? Que há de tão ruim nisso? Não é reconhecido o Brasil no mundo inteiro por suas belezas naturais? E se a um político de primeiro mundo interessam mais os dotes econômicos de um país emergente, onde ele se deixa levar por novos ares juvenis que despontam abaixo do Equador - O que tem de tão pecaminoso assim vislumbrar com atenção redobrada os fundos de uma nação amiga? Ah, deixemos de falso moralismo! A política é assim mesmo. A beleza não pode ser escondida como dólares na cueca. E, como mostra o vídeo que corre a net, o excelentíssimo senhor presidente dos Estados Unidos apenas se dispôs a ajudar uma compatriota sua a subir as escadas - no fundo, o pecado não é americano, mas francês! E que pecado é aquela excelentíssima primeira-dama francesa...

Um comentário:

Fabby Lima disse...

Muito bom!

Você é mesmo rápido! Vi a imagem no jornal!

Obrigada pelo comentário lá no RL!

bjs

Fabby