Ano novo, vida nova - é o que se costuma dizer em meio à efervescência das festas de fim de ano. Mas a vida segue em frente, as coisas continuam como dantes, e o que muda de fato somos nós, nosso modo de encarar as coisas, nossa energia e disposição, nossos planos. Enfrentar a mesmice dos dias vindouros parece mais fácil depois de uma boa dose de otimismo e champagne. E nessa energia nova, renovada, é que desejo a todos os meus queridos amigos seguidores um ótimo 2011!!
Ou como mostrar a alma quando não se pode olhá-la no espelho, embora ela esteja ali, nos observando...
Por que estas pulsões ocêanicas?
Pois é verdade que se eu não havia sequer pensado sobre uma metáfora que ilustrasse com precisão poética e elegância filosófica - sim, com precisão poética e elegância filosófica! - aquilo que encontro frente ao espelho, este reflexo que se produz em minha consciência: ao pensar na força do mar, no impacto voraz das ondas sobre as rochas, no ímpeto por vezes desmedido e incontido de uma pulsão marítima, oceânica, encontro nessa visão a pintura natural de minha própria natureza. E talvez só me falte descobrir onde o pintor escondeu seus pincéis... Mas para quê? Não há em tudo isso significativa - perfeição?
***
A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.
***
A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário