Por que estas pulsões ocêanicas?

Pois é verdade que se eu não havia sequer pensado sobre uma metáfora que ilustrasse com precisão poética e elegância filosófica - sim, com precisão poética e elegância filosófica! - aquilo que encontro frente ao espelho, este reflexo que se produz em minha consciência: ao pensar na força do mar, no impacto voraz das ondas sobre as rochas, no ímpeto por vezes desmedido e incontido de uma pulsão marítima, oceânica, encontro nessa visão a pintura natural de minha própria natureza. E talvez só me falte descobrir onde o pintor escondeu seus pincéis... Mas para quê? Não há em tudo isso significativa - perfeição?

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A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Em período de trabalho intenso...

Bem, queria dizer que por estes dias, como já tem sido difícil postar aqui meus comentários, minhas reflexões, poéticas e filosóficas, o será agora ainda mais dificultoso, sobretudo pelo nível de trabalho que me tenho imposto esses dias de momentâneo descanso, desde a revisão de meu livro para publicação, que espero saia ainda este ano, até minhas novas demandas em filosofia e poesia, inspirações que me sobrevêm tão rapidamente quanto posso expô-las no papel... Obviamente, o resultado de tamanho esforço e dedicação, espero sinceramente, seja recompensado de inúmeras formas, sendo a principal delas o reconhecimento pelo outro de mim mesmo. E não é com outra finalidade que estarei por algum tempo ausente destas páginas diárias que me têm feito tanto bem.
Agradecendo a visita e os comentários, lembro sempre que este espaço não importa a ninguém mais senão a você, querido leitor. Sinta-se à vontade para comentar e criticar o que achar conveniente, sempre consciente de que toda crítica não passa de um ponto de vista...
Grande abraço.