Por que estas pulsões ocêanicas?

Pois é verdade que se eu não havia sequer pensado sobre uma metáfora que ilustrasse com precisão poética e elegância filosófica - sim, com precisão poética e elegância filosófica! - aquilo que encontro frente ao espelho, este reflexo que se produz em minha consciência: ao pensar na força do mar, no impacto voraz das ondas sobre as rochas, no ímpeto por vezes desmedido e incontido de uma pulsão marítima, oceânica, encontro nessa visão a pintura natural de minha própria natureza. E talvez só me falte descobrir onde o pintor escondeu seus pincéis... Mas para quê? Não há em tudo isso significativa - perfeição?

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A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.

domingo, 4 de julho de 2010

Outra triste despedida


A seleção brasileira se despediu do mundial de futebol, e no fim a globo parece ter tido sua revange na batalha contra o técnico que a enfrentara. Porque um homem só não pode muita coisa, e a única coisa que lhe poderia dar poder foi perdida para os laranjinhas. Sorte para o canal (e seu monopólio cultural); triste para nós, povo brasileiro.

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