Quando alguém se deixa incomodar pela indagação do sentido da vida, o seu existir se deixa ele também incomodar com a efemeridade do simples viver. E então já não se vive simplesmente, já não se deixa a vida seguir apenas pela necessidade de seguir, de viver - A vida perseguirá de um modo incômodo uma razão para se dar, e para ser. Uma vida assim incomodada não se deixa viver simplesmente. E então alguém poderia dizer que no fundo o que há é uma morte contínua da vida, um morrer constante pelo pensamento - ou será na verdade tudo isso o único modo de se realmente viver?
"Uma vida não examinada não merece ser vivida" - Sócrates
"Uma vida não examinada não merece ser vivida" - Sócrates
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