Mais uma vez Lula, ou nosso guia que nos guia não sei bem pra onde, acaba de alcançar novo recorde de popularidade - 70% de aprovação, segundo o Datafolha. O que isso significa? Bem, talvez uma predisposição cultural que possuímos de imunizar a figura de um governante de todas as críticas que lhe são cabíveis. Ou talvez seja apenas um brilhante resultado do marketing pessoal, que atrela carisma a discursos futebolísticos e de cunho familiar, quando para ele a crise mundial não passará de uma "marolinha" em terras tupiniquins. Oxalá esteja nosso guia nos guiando para um futuro em mares navegáveis - ou naufragaremos todos!
Ou como mostrar a alma quando não se pode olhá-la no espelho, embora ela esteja ali, nos observando...
Por que estas pulsões ocêanicas?
Pois é verdade que se eu não havia sequer pensado sobre uma metáfora que ilustrasse com precisão poética e elegância filosófica - sim, com precisão poética e elegância filosófica! - aquilo que encontro frente ao espelho, este reflexo que se produz em minha consciência: ao pensar na força do mar, no impacto voraz das ondas sobre as rochas, no ímpeto por vezes desmedido e incontido de uma pulsão marítima, oceânica, encontro nessa visão a pintura natural de minha própria natureza. E talvez só me falte descobrir onde o pintor escondeu seus pincéis... Mas para quê? Não há em tudo isso significativa - perfeição?
***
A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.
***
A poesia é a capacidade de condensar em belos versos a riqueza experiencial de nossas impressões. Ela é a mais elevada forma de arte literária - na verdade, literatura só é arte se participa intrinsecamente da poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário